Nibiru: Perigo iminente
De uns anos para cá, expressões
como Nibiru, Planeta X ou Planeta Chupão se tornaram motivo de grande interesse e controvérsia na internet e nas com
unidades ufológicas brasileira e mundial. Todos estes termos se referem à mesma coisa, um grande e desconhecido objeto existente no Sistema Solar, que é melhor identificado com o termo genérico Planeta X. Na Antigüidade, os sumérios o chamaram de Nibiru e o descreviam
como sendo várias vezes maior do que a Terra, com um período orbital de cerca de 3.600 anos. Este objeto pode ser um cometa, um “planeta vagabundo” ou uma estrela anã escura companheira do Sol, não se sabe ao certo. A procura por este perturbador artefato celeste remonta à descoberta de Urano, em 1781, e hoje é constante. Está confirmada a presença de um grande astro no Sistema Solar, que pode causar cataclismos e mudanças no planeta Terra em 2012.
Alguns estudiosos dizem que, nos próximos anos, o Planeta X ou Nibiru penetrará em nosso sistema estelar e enfurecerá o Sol. Há até uma data aludida com freqüência para que tal fato ocorra: 2012. Com isso, teria início um período de sofrimento para a Terra, que se veria imersa em uma terrível tempestade solar. Com um cenário tão dramático, o que todos se perguntam é: poderemos sobreviver? No século XIX, o cientista Louis Pasteur declarou que “a chance favorece as mentes preparadas”.
A frase é clara, mas, mesmo que possamos pensar em construir refúgios para escaparmos de eventuais tragédias, não há garantias. De qualquer modo, uma preparação mental e emocional da humanidade parece ser o caminho para a sobrevivência aos períodos drásticos que virão, caso se concretizem as sombrias previsões. Alguns estudiosos dizem que, nos próximos anos, o Planeta X ou
Nibiru penetrará em nosso sistema estelar e enfurecerá o Sol. Há até uma data aludida com freqüência para que tal fato ocorra: 2012. Com isso, teria início um período de sofrimento para a Terra, que se veria imersa em uma terrível tempestade solar. Com um cenário tão dramático, o que todos se perguntam é: poderemos sobreviver? No século XIX, o cientista Louis Pasteur declarou que “a chance favorece as mentes preparadas”. A frase é clara, mas, mesmo que possamos pensar em construir refúgios para escaparmos de eventuais tragédias, não há garantias. De qualquer modo, uma preparação mental e emocional da humanidade parece ser o caminho para a sobrevivência aos períodos drásticos que virão, caso se concretizem as sombrias previsões.
Salvatore De
Salvatore é professor universitário, autor e cientista do International Biographic Centre, de Cambridge
Posteriormente, no século XIV, tivemos o triste fenômeno da Peste Negra, que aniquilou dois-terços da população planetária, que pode ser um bom exemplo do que a natureza é capaz de fazer, quando zangada. As conseqüências da peste não tardaram a aparecer, e muitos sobreviventes concluíram que a Igreja Católica não era tão eficiente assim, visto não ter conseguido protegê-los da catástrofe. Assim, deixaram de acreditar na instituição, abandonaram sua fé e começaram a procura por respostas em outras áreas, o que levou à emergência da medicina.
É bem provável que, desta vez, se e quando Nibiru entrar de fato em conflito com o Sol, tenhamos de suportar sofrimentos bem mais devastadores do que os da Peste Negra. Mas é preciso ter em mente que isto poderá também nos levar a fortes eventos evolucionários, nos quais a humanidade poderá se libertar dos grilhões da atual loucura coletiva, criando um mundo muito mais espiritual e solidário. O pior desafio que poderemos enfrentar não será o próprio Nibiru, embora ele nos traga terríveis tempestades de meteoros e
muitos impactos. A interação entre ele e o Sol será muito pior. Para alguns autores, é preciso compreender que não enfrentaremos desafios de um dia catastrófico em sentido bíblico, mas sim a ruína progressiva do m
undo inteiro, em escala global. Mas, como já aconteceu no passado, Nibiru engatilhará a reunião de múltiplos eventos naturais e os devido à ação humana, que deverá durar anos.
Quando o pesadelo terminar, a nova humanidade – composta pelos sobreviventes e seus descendentes, adaptados à nova realidade, algumas décadas após o cataclismo –, poderá experimentar uma nova forma de vida, que alguns já chamam de Idade de Ouro.
A descoberta de Nibiru
O primeiro registro do misterio
do objeto celeste apareceu em 1983, transmitido pelo recém lançado satélite IRAS [Infrared Astronomical Satellite ou Satélite Astronômico Infravermelho], pioneiro na descoberta. A notícia foi dada pelo jornal Washington Post. “Foi encontrado, por um telescópio em órbita da Terra, um corpo celeste tão grande quanto Júpiter, que faz parte do nosso Sistema Solar. Ele estaria na direção da Constelação de Órion”. Em 1992, veio a confirmação da descoberta pelo cientista Robert Harrington, então diretor do Observatório Naval dos Estados Unidos. “A massa deste corpo celeste é quatro vezes maior do que a da Terra e trata-se, provavelmente, de uma estrela anã escura, cuja órbita a leva de um lado a outro do nosso Sistema Solar”, disse Harrington.
Ainda em 1992, os sinais ficaram mais
precisos. Um informe da NASA dava conta de que “desvios inexplicáveis nas órbitas de Urano e Netuno apontavam para um grande corpo fora do Sistema Solar, de massa entre quatro a oito vezes a da Terr
a, numa órbita altamente inclinada e a mais de 11 bilhões de quilômetros do Sol”. Estava consumado que o artefato celeste era real, mas seria este corpo, que já estava apelidado de Planeta X, o mesmo Nibiru previsto pelos sumérios na Antigüidade? Sim, é o mesmo objeto
que foi revelado pelo estudioso de civilizações antigas Zecharia Sitchin em suas obras. Da mesma forma, a Bíblia Kolbrin, escrita pelos egípcios após o Êxodo e pelos celtas após a morte de Jesus, oferece extensos informes históricos sobre as andanças deste planeta. Os egípcio
s o chamavam de O Destruidor, confirmando os Evangelhos. Os druidas, antepassados dos celtas, o chamavam
de O Espantador ou O Apavorante.
Há dados concretos sobre a existência de Nibiru. Astronomicamente, denomina-se “perturbação” a alteração da órbita de um planeta pela interação gravitacional de um ou mais corpos celestes. Durante milênios, o planeta Saturno foi o mais próximo de nós, visível a olho nu. Mas, após a descoberta do telescópio, as coisas mudaram.
Os
astrônomos descobriram perturbações na órbita de Saturno, e isso levou à descoberta de Urano, em 1781, pelo astrônomo alemão William Herchel. Naquele momento, Nibiru estava “andando” no Sistema Solar. Em seguida, perturbações da órbita de Urano levaram à descoberta de Netuno, em 1846, pelo matemático alemão Johann Gall, apenas por cálculos matemáticos. E, então, apareceram perturbações da órbita de Netuno, o que
levou o matemático francês Urbain Le Verrier a anunciar que deveria existir outro planeta além de Netuno. Foi assim que surgiu a idéia do Planeta X, que hoje sabemos ser, de fato, o Nibiru dos
sumérios.
Zecharia Sitch
Autor de inúmeras obras, é um dos primeiros a
denunciar a existência de
Nibiru
No início do século XX, Percival Lowell, fundador do Observatório
Lowell, em
Flagstaff, Arizona, começou a procurar o
corpo que perturbava a órbita de Netuno.
Catorze anos após sua morte, em 1916,
seu assistente Clyde Tornbaugh descobriu
Plutão [Tornbaugh foi um dos primeiros astrônomos
a admitir ter visto UFOs]. Por um curto período, o novo corpo foi
classificado como planeta, embora a Lua seja uma vez e meia maior
do que ele. Recentemente, Plutão foi
rebaixado à categoria de planeta anão,
porque seria pequeno demais para justificar a enigmática
perturbação sofrida por Netuno. Isso
nos conduz de volta à descoberta
de Le Verrier, que foi quem realmente forneceu, em 1846, os primeiros sinais da presença
do Planeta X.
Buscas confirmam o intruso
Atualmente, como está esta procura?
Depois de oficialmente encontrado
pelo satélite
IRAS, o
corpo foi confirmado, em abril de
2006, pelo telescópio SPT [South Pole
Telescope ou
Telescópio do Pólo Sul], localizado na
estação polar Amundsen Scott, na Antártida.
Este telescópio iniciou suas operações
justamente naquele ano e é considerado
um instrumento perfeito, no lugar perfeito
e funciona no momento perfeito para observar o Planeta X. O SPT
continua a seguir os movimentos
do misterioso corpo, ininterruptamente. Toda esta vigilância aponta
que o corpo ainda está muito além do Sistema Solar, embora
sua ação já o esteja alterando, fazendo
surgir sinais precursores de suas interferências.
Muitos
estudiosos dedicam significativos esforços para identificar
as alterações causadas por Nibiru em nosso
sistema estelar, e já identificaram várias. Por exemplo, o Sol,
desde 1940, apresenta mais atividade do que nos 1.150 anos anteriores – o próximo ciclo
solar será o mais violento de todos e
terá seu pico justamente em 2012. Para eles, outras constatações em corpos do Sistema
Solar são preocupantes. Quanto a
Mercúrio, os cientistas ficaram
surpresos ao encontrar no planeta uma
calota de gelo polar e um campo
magnético muito alto, estando ele
tão próximo do Sol. E quanto a
Vênus, novo
espanto recente se deu quando
ele aumentou seu brilho em 2.500%, junto
com substanciais alterações globais de
sua atmosfera.
Nada
disso é obra do acaso. Na Terra, o debate sobre o aquecimento
global mal terminou e constatamos
condições atmosféricas bastante
severas. Em Marte, o aquecimento global daquele planeta
começou com gigantescos furacões e
o desaparecimento de sua calota polar. Júpiter aumentou seu brilho em 200% nas
nuvens que o rodeiam e suas luas apresentam significativo aquecimento. Em Saturno,
o fluxo equatorial diminuiu dramaticamente em menos de 20 anos, mas surgiu uma grande
fonte de raios gama, na freqüência
dos raios X. Como Júpiter, a atividade auroral de Saturno aumentou muito. Mudanças
significativas nas nuvens de Urano foram
detectadas, e elas estão mais numerosas,
ativas e brilhantes. Nada disso
pode ser explicado naturalmente.
Em 1846, o citado
Le Verrier considerou Netuno um
“revólver fumegante”. Pois bem, desde 1996,
tem sido observado um aumento de
40% no brilho atmosférico do planeta,
além de grandes tempestades,
sendo que Netuno não tem capacidade
natural para criar tais anomalias e
está muito longe do Sol para sofrer os
efeitos da atividade solar ampliada.
Portanto, tal energia só pode estar chegando de um intruso invisível
. O mesmo se dá com Plutão, que,
em 1989, alcançou o ponto mais próximo do
Sol e também começou a revelar uma forma de aquecimento global, tal como a Terra e
Marte. Sua pressão atmosférica triplicou, enquanto a temperatura da superfície subiu 2º C, ao se afastar do Sol.
As características de Nibiru
O estranho corpo que hoje afeta o Sistema Solar tem características astronômicas distintas que podem ser deduzidas de observações diretas feitas recentemente. Por exemplo, sua órbita é excêntrica, elíptica e dramaticamente inclinada. Seu período orbital – tempo que o astro leva para dar uma volta completa em sua órbita, do periélio ao afélio, voltando ao ponto de origem – é de aproximadamente 3.660 anos. O periélio de Nibiru, ou seja, o ponto onde ele se encontra mais próximo do Sol, é de 2,85 AU ou unidades astronômicas [Uma UA é a distância média da Terra ao Sol, ou cerca de 150 milhões de quilômetros]. Assim, estando Marte a 1,52 AU do Sol, o ponto em que Nibiru estará mais próximo do astro ficará entre as órbitas de Marte e Júpiter, a cerca de 256 milhões de quilômetros do astro central.
A Terra suportará tsunamis e terremotos de gigantescas proporções, que mudará a face do planeta
O Afélio do misterioso corpo, o ponto onde ele se encontra mais distante do Sol, é de 472 AU. Apenas para comparação, o afélio de Plutão é de 39,5 AU. Portanto, o Planeta X viaja para fora do Sistema Solar até um ponto a cerca de 12 vezes a distância de Plutão ao Sol. Para aumentar ainda mais a estranheza da situação, deve-se levar em conta um fator chamado de inclinação sobre a eclíptica. Aproximadamente 90% dos planetas visíveis estão no plano da eclíptica, mas a órbita de Nibiru está bem abaixo deste plano, praticamente perpendicular a ele. Estes dados podem ser confirmados por fontes da NASA. Hoje, sabemos que o corpo será visível com o uso de telescópios amadores, no Hemisfério Sul, a partir de maio de 2009. A olho nu, será inteiramente visível como um objeto vermelho brilhante, também em meados de 2009. Estudiosos garantem que, em 2012, Nibiru aparecerá como uma espécie de “segundo Sol” no céu.
As perspectivas são sombrias, como se pode constatar na cronologia presumida dos acontecimentos. Em 30 de abril de 2007, a distância do Sol a Nibiru foi de aproximadamente 14 AU, entrando na órbita de Saturno. Isto perturbou a maioria dos planetas e o astro central, que entrou num ciclo de 24 anos e chegará ao pico de atividade em 2012. A NASA anuncia que este ciclo será o pior dos últimos 400 anos. Na Terra, tivemos hoje um aumento no número e na intensidade de terremotos, bem como aumento de secas em várias localidades – recentemente, a China anunciou que centenas de pequenos reservatórios já secaram.
Sem comentários:
Enviar um comentário