Eu sempre busquei e acreditei em tratamento naturais, com racionalidade, pesquisas e eficácia comprovado por resultados, como sabemos nessa área também têm muita coisa que os resultados são poucos e muitos que fazem um cursinho de final de semana, param por ai e já acham que são expertes no assunto. Em tudo você têm que pesquisar, testar, comprovar os resultados. Bom ai vai o que está agora surgindo do lodo do governo. Quero dizer que não é só esse governo, mais enquanto vivermos por esse sistema fálido do capitalismo, estaremos a mercê de todo governo que assuma o poder e por propina vende até a alma para o cara lá de baixo, rss .
Temporão: Casa Civil não interferiu na compra do Tamiflu
Ministro da Saúde negou influência da pasta na compra do medicamento
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, contestou hoje reportagem da revista Veja que acusa o governo de ter cobrado propina para a aquisição do remédio Tamiflu, utilizado no combate à gripo H1N1. Segundo a publicação, o governo fechou, em junho de 2009, uma compra emergencial do medicamento no valor de R$ 34,7 milhões, com aval do ministério da Casa Civil.
"Todo o processo de compra foi realizado diretamente entre o Ministério da Saúde e o laboratório La Roche, sem nenhum tipo de intermediação", disse Temporão em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.Ele negou qualquer tipo de interferência da Casa Civil na compra do Tamiflu. Segundo ele, a pasta, que era comandado pela atual candidata à Presidência, Dilma Rouseff (PT), não participou do processo de aquisição do remédio.
O ministro explicou que, diante de pandemias como esta, não haveria sentido de intermediação da Casa Civil. "Primeiro porque se tratou de um único produto, não precisou de certame e não houve representante nem distribuidor. Segundo: o Ministério da Saúde era o principal interessado em grande quantidade, pois estávamos diante de pandemia, a realidade era de panemia letal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou em abril o surgimento de uma nova doença", diz Temporão.
O ministro também reclamou das críticas feitas a quantidade de medicamento comprado. "Vocês devem lembrar que fomos criticados por atender apenas 5% da população", lembrou o ministro, referindo-se ao processo de compra do Tamiflu. O governo realizou sete compras e adquiriu tratamento para 14 milhões de pessoas a preço de R$ 28 reais cada um. Para cada tratamento são necessários 10 comprimidos do medicamento.
O critérios para aquisição do remédio, segundo Temporão, levaram em conta a previsão de estoques para 10% da população brasileira com necessidade de tratamento, segundo estimativa de potenciais pacientes de risco e de casos graves – segundo padrões internacionais.
Além da compra de 14,5 milhões de tratamentos, o Ministério já possuía quantidade suficiente para um total da ordem de 24,5 milhões de tratamentos, dos quais 20 milhões estocados pelo próprio governo federal e cerca de 4 milhões distribuídos aos estados por meio do SUS.
A vacina contra a doença somente surgiu no segundo semestre de 2009 para os países do hemisfério Norte e a sinalização dos laboratórios produtores sobre a disponibilidade do insumo, segundo o ministério da saúde, somente foi dada no final do ano. Para os países do Hemisfério Sul, a vacina somente estaria disponível no início deste ano. O medicamento era, portanto, a única solução indicada contra a doença disponível naquele momento.
O ministro mostrou que em outros países a aquisição do remédio foi maior em proporção ao tamanho da população. No Reino Unido, segundo ele, o estoque foi suficiente para atender 80% da população; França e Austrália, 50% da população; Áustria, Japão, Cingapura e Irlanda - estoque para 45% da população; Suíça, Kuwait e Noruega (40%); Nova Zelândia, Luxemburgo, Islândia e Catar (35%); Estados Unidos, Holanda, Bélgica, Hong Kong e Macau (30%).
Temporão afirmou que a coletiva foi feita a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, Lula pediu para ele prestar esclarecimentos sobre o caso.
Propina era paga dentro da Casa Civil, diz revista
Reportagem de Veja diz que teria havido distribuição de dinheiro dentro do ministério, na época comandado por Dilma Rousseff
Uma semana depois de noticiar a existência de um esquema de tráfico de influências dentro da Casa Civil, a revista Veja deste sábado aponta que o pagamento de propina era feito dentro do próprio ministério, na época em que a pasta esteve sob comando da hoje presidenciável petista Dilma Rousseff. A revista traz o relato sobre o dia em que o advogado Vinicius de Oliveira Castro, exonerado na semana passada, teria encontrado R$ 200 mil em sua mesa.O dinheiro, diz a revista, seria referente à suposta propina cobrada no acerto do contrato emergencial para aquisição do Tamiflu, firmado no meio do ano passado. O medicamento é usado no tratamento da gripe suína. O caso teria sido relatado à revista por um amigo de Castro que trabalha no governo e por seu tio, Marco Antonio Oliveira, então diretor de Operações dos Correios. Os depoimentos, diz a reportagem, foram gravados.
"Caraca! Que dinheiro é esse?", teria dito Castro, que de acordo com o texto ouviu a resposta de um colega mais experiente: "É o PP do Tamiflu" - PP é a sigla usada para pagamentos oficiais, que no linguajar das repartições adquiriu o significado de propina. Vinicius de Oliveira Castro é sócio do filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, apontado pela revista na semana passada como pivô de um esquema de tráfico de influência dentro do governo. O governo, diz a revista, nega qualquer ingerência na aquisição do medicamento.
Outra reportagem da revista diz que o tráfico de influência comandado dentro do governo não seria restrito ao filho de Erenice Guerra. O marido da ex-ministra, o engenheiro elétrico José Roberto Camargo Campos, também teria praticado lobby em um negócio na área de telecomunicações.
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