Todo aquele que deseja elevar a consciência, que luta pela verdade, pela Justiça pela lei Universal, já esta cansado de ser tanto manipulado e receber ameaças obscuras tudo pelo interesse do bolso e poder de alguns, que ferem a harmonia Universal e que serão arduamente, fortemente cobrados pelas suas ações negras.
A uns anos atrás o Dr Luiz Moura, médico clínico Geral, revelou um video sobre o uso da autohemoterapia, na qual traz muitos benefícios a saúde por custos irrisórios. Este senhor foi perseguido, ridicularizado e até caçado pelo conselho médico, por pressão das grandes farmacêuticas. Nós já vimos outros exemplos que no passado fora usado da mesma linha, com ciêntistas que com seus trabalhos poderiam ter mudado o rumo da nossa civilização, como o Dr Royal Rife, Dr Reich, Nicolai Tesla e entre outros tantos.
Leia na íntegra a entrevista do Dr Luiz Moura dado a uma revista e tire as suas conclusões.
Digo novamente todo governo age por interesse, devemos anular nossos votos e deixando de contribuir pela hipocresia manipulativa da Humanidade. Agora tentam votar o ato médico, acabando com todas as classes da área da saúde, como terapeutas naturais, psicólogos, biomédicos e muitos Outros, eu digo QUE PAÍS É ESSE, até quando vamos ficar com braços cruzados, até quando vamos dizer para nós ah isso não me diz respeito, não me interessa, para elevarmos a consciência rumo ao Universalismo, devemos pensar o que fere a verdade, fere o bem o bom e o belo geral da humanidade.
Para quem não conhece a AutoHemoterapia é só entrar no Youtube e colocar o nome dela ou então - Dr Luiz Moura
Para quem não conhece a AutoHemoterapia é só entrar no Youtube e colocar o nome dela ou então - Dr Luiz Moura
Aqui um texto Jornalístico falando sobre o assunto
Naquela data, às 21h, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) realizou uma reunião a portas fechadas para apreciar uma denúncia de que o médico Luiz Moura estava difundindo um DVD sobre auto-hemoterapia, uma técnica que consiste em retirar sangue da veia e injetar no músculo da pessoa e que é capaz de curar inúmeras doenças. A prática da auto-hemoterapia não é proibida em nenhum texto de lei e consta que é permitida em países como Argentina e México. Mas foi alvo de pareceres contrários de conselhos regionais e do Conselho Federal de Medicina, embora o assunto não seja pacífico entre os médicos. O dr. Alex Botsaris – autor do livro Sem Anestesia e que goza de grande respeitabilidade na área médica –, por exemplo, rebate os que condenam a auto-hemoterapia, afirmando: "Não é verdade que essa terapêutica não tenha nenhum fundamento."
Comércio fechado ou cadeia
O resultado da reunião do Cremerj foi a cassação do registro do dr. Luiz Moura, de 83 anos, que a partir daquela data ficaria proibido de exercer a medicina após 57 anos em atividade. Considero esta decisão fato de grande importância na área da ciência. Na área da mídia, é preciso refrescar a memória, pois o assunto auto-hemoterapia foi um dos temas mais importantes da edição do Fantástico de 22/4/2007, que abordou o assunto de forma sensacionalista e distorcida. Na ocasião, escrevi o artigo "Fraude forjada", para mostrar que forçaram a natureza com o intuito de condenar a auto-hemoterapia. Trata-se de um assunto que estranhamente não ganhou a mídia, o que leva alguns observadores a fazerem aquela análise de que existiria um certo receio de mexer com os médicos, ou que a técnica não interessaria às indústrias farmacêuticas, pois é um tratamento cujo único custo é a seringa para a retirada e aplicação do sangue da própria pessoa.
Por conta de um parecer cheio de dúvidas e claramente tendencioso, a auto-hemoterapia está proibida. Com isto, além de não garantir assistência médica a quem precisa, agora uma decisão administrativa autoritária começa a fazer os adeptos da referida terapia morrerem à míngua. Para ter uma idéia do que está ocorrendo – e rapidamente poderá ganhar uma dimensão assustadora –, encontramos um dos adeptos da auto-hemoterapia que se pronuncia com tristeza, desolação e inconformismo com a injustiça. Tudo porque o dono de farmácia, seu amigo, que fazia as aplicações nele e em sua família, anunciou que não vai mais arriscar o seu comércio ser fechado nem quer parar na cadeia por fazer aquilo que seu coração mole permitia fazer. Desde então, ele diz "não" a todos, sem exceção.
Nova especialidade médica
A partir dali, o cidadão ficou sem condições de continuar o tratamento através da auto-hemoterapia e se diz muito revoltado, entre outros motivos por ver a distribuição de seringas para as pessoas usarem drogas ilegais, dando como desculpa a prevenção da Aids. Mostra que se estivesse fazendo uso de drogas ilegais ou sendo promíscuo com suas atividades sexuais, teria apoio do Ministério da Saúde, que também distribui as camisinhas.
O parecer do Conselho Federal de Medicina sobre a prática da auto-hemoterapia, ao invés de esclarecer, mostra uma série de dúvidas, mas reage cegamente à realidade atual, quando cidadãos de todos os recantos do Brasil estão se beneficiando do tratamento, numa cruzada clandestina em defesa da própria saúde e vida. Ignorar que a auto-hemoterapia é uma questão da ordem do dia que precisa ser resolvida com responsabilidade institucional, mas continua submetida à tentativa de tapar o sol com a peneira.
Na ânsia cega de condenar antes de avaliar e pensar, os Conselhos de Medicina – não os médicos, pois encontramos médicos que querem que haja um aprofundamento do estudo do assunto – talvez nem observem que a auto-hemoterapia tem tudo para se transformar em uma nova especialidade médica e, a partir de então, a técnica ser aplicada de acordo com protocolos cujas bases já estão praticamente estabelecidas. Vamos torcer para que as energias do universo inspirem as pessoas da área a fim de evitar que continue sendo aplicada esta pena de morte para tantos brasileiros.
AGORA REPORTAGEM COM O DR LUIZ MOURA
Nascido em 04 de Maio de 1925, no bairro de Botafogo na cidade do Rio de Janeiro, Dr. Luiz Moura estudou na Faculdade Nacional de Medicina da UFRJ, há muito tempo atrás, quando a universidade ainda ficava na Praia Vermelha, mesmo lugar em que o seu pai se formara também em medicina nos idos de 1918.
Amante da natureza, Dr. Moura, como é conhecido em seu meio, é um dos mais ilustres de nossos imigrantes. Freqüenta a região de Visconde de Mauá desde o início dos anos 70, quando acampava no Vale do Pavão e na área de camping que existia junto ao hoje conhecido Hotel Bühler.
Curioso, como ele próprio se define, e apaixonado pela medicina, Dr. Moura é do tempo em que não existia nem antibiótico. Figura ímpar, ótimo papo, capaz de discorrer durante horas sobre energia orgônica, auto-hemoterapia, bioenergética e até sobre espiritismo e seres extra terrestres. É o único médico que, até hoje, eu vi admitir em público sua crença na existência do espírito e em outras coisas rejeitadas pela ciência.
Wilhelm Reich e sua cloud buster, em 1950Uma destas coisas é a Cloud Buster, ou Rompe Nuvens, como é denominada uma máquina criada por Wilhelm Reich, que através da energia orgônica criaria nuvens e faria chover. Dr. Moura tem uma destas em sua casa. Segundo ele, a chuva que apagou o incêndio ocorrido no Parque Nacional de Itatiaia em pleno auge da seca do ano passado foi criada por essa máquina.
Trabalhador incansável, Dr. Moura foi convidado pelo general Emílio Garrastazu Médici, durante a formação de sua equipe de governo, para ser presidente do antigo INPS, cargo que na época tinha importância equivalente ao Ministério da Saúde. Só dessa sua rápida passagem pelo governo daria para escrever um livro, tantas foram suas realizações e descobertas quase involuntárias, de algumas maracutaias governamentais, além de constatar claramente - quando bateu de frente com os grandes laboratórios farmacêuticos - que o verdadeiro poder vem de fora, emana de insuperáveis forças ocultas, e não do governo e muito menos do presidente.
Tanto é que em apenas sete meses à frente do INPS, sua esposa e ele foram vítimas de dois atentados. Dr. Moura faz questão de frisar que só escaparam com vida devido à agilidade de seu carro - um Renault Gordini, fugindo de pesados e antigos Chevrolets negros, como em cenas de cinema.
Divulgador das benesses da energia orgônica, Dr. Moura afirma que toda a região de Visconde de Mauá é uma grande caixa orgônica natural. Por isso, e por todos os motivos que fazem de Mauá uma região turística paradisíaca, é que ele mora entre Rio e Mauá desde 1980, quando comprou sua primeira casa por aqui.
Aposentado desde 1984 pelo INPS (atual INSS), como Coordenador Administrativo de Medicina do Rio de Janeiro, a princípio não tinha intenção de trabalhar em Mauá, mas não teve como escapar. A fama conseguida através de curas tidas como impossíveis pela ciência, utilizando-se do que hoje convencionou-se chamar de medicina complementar, para fugir do preconceito sobre o termo medicina alternativa, como a auto-hemoterapia e a energia orgônica, obrigou-o a mudar de idéia, já que não conseguiria recusar-se a atender todos os que o procuravam também aqui em Mauá.
Casos como o de dona Maura, que teria uma perna amputada devido à gangrena causada pela picada de uma aranha armadeira, mas que foi salva pela auto-hemoterapia, agitaram sua vida e o seu consultório em Mauá. Sempre atento às alternativas para complementar o tratamento de seus pacientes, em 1978 ele recebeu um livro escrito por Wilhelm Reich, enviado por uma de suas filhas que morava na Espanha, e que influenciaria definitivamente toda sua vida assim como a sua carreira.
É ele quem nos conta: "Meu genro estudava orgonomia e me mandou um livro do Reich chamado "A Biopatia do Câncer". Eu fui acampando e lendo o livro daqui ao Rio Grande do Sul. Quando terminei, cheguei à conclusão que, ou o Reich era louco mesmo, pois a biografia dele no livro dizia que ele morreu dentro de um manicômio judiciário, ou era o maior gênio que a humanidade já havia produzido. O livro falava sobre as maravilhas da energia Orgônica e citava experiências feitas com camundongos, dentro do que Reich chamava de Caixa Orgônica. Resolvi repetir as mesmas experiências."
"Ele dizia que inoculando camundongos com sarcoma 180, um dos piores tipos de câncer, e colocando-os na caixa meia hora por dia era possível triplicar a sobrevida dos animais, isto é, a sobrevida que normalmente era de 7 a 9 dias, aumentava para 21 a 23 dias. Depois das experiências pude constatar que de fato o Reich estava mesmo certo. Antes disso cheguei a pensar que ele podia ter um cérebro perturbado e que teria arrumado tudo para ser absolutamente lógico; achei tão genial o livro que pensei que só poderia ter saído de uma mente doentia. Depois que percebi que Reich estava certo, resolvi divulgar o assunto e fiz então a primeira palestra a respeito, que foi no Ciclo Reich da Universidade Santa Úrsula em Botafogo no ano de 1980. Nessa palestra, estava presente um colega de turma chamado José Tersetti, o melhor clínico que eu conheci. Terminada a palestra, durante os debates, o Tersetti me disse: - Olha Moura, sua palestra foi muito boa, mas não me convenceu em nada. O camundongo é um animal tão inteligente que, colocado nessa caixa, pode ter achado que se tratava de uma caixa mágica e assim ter ativado um mecanismo de sugestão que estimulou o seu sistema imunológico e por isso conseguiu triplicar o tempo de sobrevida".
Dr. Moura, não lhe parece que essa teoria seria ainda mais fantasiosa?
"Sim, mas eu não discuti com ele, não. Disse a ele: Tersseti, estou achando o seu argumento um pouco forçado, mas em todo caso eu não vou discutir esse assunto. Daqui a três meses vou fazer uma palestra na UERJ e desde já te convido para que esteja lá, pois lá eu vou te dar essa resposta. Nesse mesmo dia fui até a casa de um cliente muito amigo, o coronel Manuel Teixeira de Barros. Contei o que tinha se passado na palestra, especialmente com relação à descrença do Tersseti, e pedi que nos arranjasse duas garrafas de vinho. Abrimos as duas ao mesmo tempo e tomamos a metade de cada garrafa, em seguida arrolhamos, lacramos, embrulhamos, datamos e cada um de nós assinou uma das garrafas. A que foi assinada por mim fica com você e você guarde-a em sua adega - disse-lhe eu - e a que está assinada por você eu vou guardar dentro de uma caixa orgonica. Daqui a dois meses nós vamos conferir o que vai acontecer com esse vinho - propus ao Teixeira. Passado o período, eu telefono para o coronel e marcamos de nos encontrar em sua casa. Diante da garrafa que havia ficado em sua adega devidamente lacrada, verificamos que estava tudo correto e partimos para o vinho. Ele experimentou e era vinagre puro, impossível de beber. Fomos então até minha casa, eu o chamei para que pessoalmente retirasse a garrafa de dentro da caixa orgônica e verificasse se estava tudo certo quanto ao lacre. Ele estava certo que beberia vinagre , enquanto eu acreditava que o vinho estaria bom. Abrimos e eu comecei a beber o vinho. Ele me disse: 'você está tão fanatizado por esse Reich que está tomando vinagre pra me convencer'. Neguei: o vinho está ótimo, pode experimentar. Português, acostumado a beber vinho desde de criança, ele pôs na boca e começou a bochechar para sentir o gosto, e quando engoliu disse: 'esse vinho está melhor do que na hora que nós o abrimos'. Aí foi minha vez de dizer não: agora é sugestão sua - (risos) o vinho está igual, melhor não. Um mês depois, durante a palestra eu invoquei o seu testemunho e o coronel fez questão de declarar tudo o que tinha acontecido com o vinho, e de testemunhar por escrito o resultado da experiência."
"José Tersseti estava lá. No final da palestra, ele que estava no fundo da sala, levantou-se, apresentou-se e disse: Dr. Moura, meus parabéns, agora eu acredito, porque o vinho não pode ser sugestionado". Daí pra frente comecei a fazer palestras, acreditando piamente nisso tudo e fiz dessa medicina uma medicina complementar. Uso a medicina ortodoxa e complemento com a auto-hemoterapia, mais recentemente com a ortomolecular, uso minerais, energia orgônica e assim por diante."
Depois de algumas horas conversando com Dr. Luiz Moura surgem perguntas que tomariam dias de trabalho e, certamente, depois dessas, surgiriam outras e outras. Honestamente eu, e acredito que o leitor também, fiquei curioso em saber mais a respeito de terapias como a auto-hemoterapia, o funcionamento da caixa orgônica - baratíssima, que todos poderiam ter em casa e como isso derrubaria os lucros absurdos dos laboratórios farmacêuticos. Provavelmente também desperte interesse saber como e por que o Dr. Moura criou a CEME, Central de Medicamentos do Brasil, com o aval do então presidente Médici, e que a custos irrisórios distribuiu durante pouco tempo, toneladas de medicamentos gratuitos por todo o país.
Amante da natureza, Dr. Moura, como é conhecido em seu meio, é um dos mais ilustres de nossos imigrantes. Freqüenta a região de Visconde de Mauá desde o início dos anos 70, quando acampava no Vale do Pavão e na área de camping que existia junto ao hoje conhecido Hotel Bühler.
Curioso, como ele próprio se define, e apaixonado pela medicina, Dr. Moura é do tempo em que não existia nem antibiótico. Figura ímpar, ótimo papo, capaz de discorrer durante horas sobre energia orgônica, auto-hemoterapia, bioenergética e até sobre espiritismo e seres extra terrestres. É o único médico que, até hoje, eu vi admitir em público sua crença na existência do espírito e em outras coisas rejeitadas pela ciência.
Wilhelm Reich e sua cloud buster, em 1950Uma destas coisas é a Cloud Buster, ou Rompe Nuvens, como é denominada uma máquina criada por Wilhelm Reich, que através da energia orgônica criaria nuvens e faria chover. Dr. Moura tem uma destas em sua casa. Segundo ele, a chuva que apagou o incêndio ocorrido no Parque Nacional de Itatiaia em pleno auge da seca do ano passado foi criada por essa máquina.
Trabalhador incansável, Dr. Moura foi convidado pelo general Emílio Garrastazu Médici, durante a formação de sua equipe de governo, para ser presidente do antigo INPS, cargo que na época tinha importância equivalente ao Ministério da Saúde. Só dessa sua rápida passagem pelo governo daria para escrever um livro, tantas foram suas realizações e descobertas quase involuntárias, de algumas maracutaias governamentais, além de constatar claramente - quando bateu de frente com os grandes laboratórios farmacêuticos - que o verdadeiro poder vem de fora, emana de insuperáveis forças ocultas, e não do governo e muito menos do presidente.
Tanto é que em apenas sete meses à frente do INPS, sua esposa e ele foram vítimas de dois atentados. Dr. Moura faz questão de frisar que só escaparam com vida devido à agilidade de seu carro - um Renault Gordini, fugindo de pesados e antigos Chevrolets negros, como em cenas de cinema.
Divulgador das benesses da energia orgônica, Dr. Moura afirma que toda a região de Visconde de Mauá é uma grande caixa orgônica natural. Por isso, e por todos os motivos que fazem de Mauá uma região turística paradisíaca, é que ele mora entre Rio e Mauá desde 1980, quando comprou sua primeira casa por aqui.
Aposentado desde 1984 pelo INPS (atual INSS), como Coordenador Administrativo de Medicina do Rio de Janeiro, a princípio não tinha intenção de trabalhar em Mauá, mas não teve como escapar. A fama conseguida através de curas tidas como impossíveis pela ciência, utilizando-se do que hoje convencionou-se chamar de medicina complementar, para fugir do preconceito sobre o termo medicina alternativa, como a auto-hemoterapia e a energia orgônica, obrigou-o a mudar de idéia, já que não conseguiria recusar-se a atender todos os que o procuravam também aqui em Mauá.
Casos como o de dona Maura, que teria uma perna amputada devido à gangrena causada pela picada de uma aranha armadeira, mas que foi salva pela auto-hemoterapia, agitaram sua vida e o seu consultório em Mauá. Sempre atento às alternativas para complementar o tratamento de seus pacientes, em 1978 ele recebeu um livro escrito por Wilhelm Reich, enviado por uma de suas filhas que morava na Espanha, e que influenciaria definitivamente toda sua vida assim como a sua carreira.
É ele quem nos conta: "Meu genro estudava orgonomia e me mandou um livro do Reich chamado "A Biopatia do Câncer". Eu fui acampando e lendo o livro daqui ao Rio Grande do Sul. Quando terminei, cheguei à conclusão que, ou o Reich era louco mesmo, pois a biografia dele no livro dizia que ele morreu dentro de um manicômio judiciário, ou era o maior gênio que a humanidade já havia produzido. O livro falava sobre as maravilhas da energia Orgônica e citava experiências feitas com camundongos, dentro do que Reich chamava de Caixa Orgônica. Resolvi repetir as mesmas experiências."
"Ele dizia que inoculando camundongos com sarcoma 180, um dos piores tipos de câncer, e colocando-os na caixa meia hora por dia era possível triplicar a sobrevida dos animais, isto é, a sobrevida que normalmente era de 7 a 9 dias, aumentava para 21 a 23 dias. Depois das experiências pude constatar que de fato o Reich estava mesmo certo. Antes disso cheguei a pensar que ele podia ter um cérebro perturbado e que teria arrumado tudo para ser absolutamente lógico; achei tão genial o livro que pensei que só poderia ter saído de uma mente doentia. Depois que percebi que Reich estava certo, resolvi divulgar o assunto e fiz então a primeira palestra a respeito, que foi no Ciclo Reich da Universidade Santa Úrsula em Botafogo no ano de 1980. Nessa palestra, estava presente um colega de turma chamado José Tersetti, o melhor clínico que eu conheci. Terminada a palestra, durante os debates, o Tersetti me disse: - Olha Moura, sua palestra foi muito boa, mas não me convenceu em nada. O camundongo é um animal tão inteligente que, colocado nessa caixa, pode ter achado que se tratava de uma caixa mágica e assim ter ativado um mecanismo de sugestão que estimulou o seu sistema imunológico e por isso conseguiu triplicar o tempo de sobrevida".
Dr. Moura, não lhe parece que essa teoria seria ainda mais fantasiosa?
"Sim, mas eu não discuti com ele, não. Disse a ele: Tersseti, estou achando o seu argumento um pouco forçado, mas em todo caso eu não vou discutir esse assunto. Daqui a três meses vou fazer uma palestra na UERJ e desde já te convido para que esteja lá, pois lá eu vou te dar essa resposta. Nesse mesmo dia fui até a casa de um cliente muito amigo, o coronel Manuel Teixeira de Barros. Contei o que tinha se passado na palestra, especialmente com relação à descrença do Tersseti, e pedi que nos arranjasse duas garrafas de vinho. Abrimos as duas ao mesmo tempo e tomamos a metade de cada garrafa, em seguida arrolhamos, lacramos, embrulhamos, datamos e cada um de nós assinou uma das garrafas. A que foi assinada por mim fica com você e você guarde-a em sua adega - disse-lhe eu - e a que está assinada por você eu vou guardar dentro de uma caixa orgonica. Daqui a dois meses nós vamos conferir o que vai acontecer com esse vinho - propus ao Teixeira. Passado o período, eu telefono para o coronel e marcamos de nos encontrar em sua casa. Diante da garrafa que havia ficado em sua adega devidamente lacrada, verificamos que estava tudo correto e partimos para o vinho. Ele experimentou e era vinagre puro, impossível de beber. Fomos então até minha casa, eu o chamei para que pessoalmente retirasse a garrafa de dentro da caixa orgônica e verificasse se estava tudo certo quanto ao lacre. Ele estava certo que beberia vinagre , enquanto eu acreditava que o vinho estaria bom. Abrimos e eu comecei a beber o vinho. Ele me disse: 'você está tão fanatizado por esse Reich que está tomando vinagre pra me convencer'. Neguei: o vinho está ótimo, pode experimentar. Português, acostumado a beber vinho desde de criança, ele pôs na boca e começou a bochechar para sentir o gosto, e quando engoliu disse: 'esse vinho está melhor do que na hora que nós o abrimos'. Aí foi minha vez de dizer não: agora é sugestão sua - (risos) o vinho está igual, melhor não. Um mês depois, durante a palestra eu invoquei o seu testemunho e o coronel fez questão de declarar tudo o que tinha acontecido com o vinho, e de testemunhar por escrito o resultado da experiência."
"José Tersseti estava lá. No final da palestra, ele que estava no fundo da sala, levantou-se, apresentou-se e disse: Dr. Moura, meus parabéns, agora eu acredito, porque o vinho não pode ser sugestionado". Daí pra frente comecei a fazer palestras, acreditando piamente nisso tudo e fiz dessa medicina uma medicina complementar. Uso a medicina ortodoxa e complemento com a auto-hemoterapia, mais recentemente com a ortomolecular, uso minerais, energia orgônica e assim por diante."
Depois de algumas horas conversando com Dr. Luiz Moura surgem perguntas que tomariam dias de trabalho e, certamente, depois dessas, surgiriam outras e outras. Honestamente eu, e acredito que o leitor também, fiquei curioso em saber mais a respeito de terapias como a auto-hemoterapia, o funcionamento da caixa orgônica - baratíssima, que todos poderiam ter em casa e como isso derrubaria os lucros absurdos dos laboratórios farmacêuticos. Provavelmente também desperte interesse saber como e por que o Dr. Moura criou a CEME, Central de Medicamentos do Brasil, com o aval do então presidente Médici, e que a custos irrisórios distribuiu durante pouco tempo, toneladas de medicamentos gratuitos por todo o país.
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