Em entrevista , Dr. Glacus de Souza Brito,
coordenador do Projeto de Pesquisas com Ozônio na USP, falou dos benefícios
do uso do ozônio, cuja experiência internacional tem demonstrado sua
eficácia, em tratamentos que vão desde enxaqueca, acne, feridas crônicas,
hérnia de disco até a redução de 80% dos casos de amputações de pé diabético
por gangrena, além de se ter a perspectiva de reduzir em até 30% o custo do
SUS no tratamento de diversas patologias.
De acordo com pesquisas internacionais, a ozonioterapia poderia reduzir em
até 80% a taxa de amputação de membros de pacientes com gangrena diabética e
diminuir até 25% os custos no tratamento de feridas crônicas, infecções,
inflamações e da dor, uma vez que nos países onde o tratamento é
regulamentado houve redução de 27% no consumo total de antibióticos e de 22%
no consumo de analgésicos.
Mas porque então não regulamentar o tratamento? O CFM (Conselho Federal de
Medicina) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) argumentam
que o método que usa ozônio para o tratamento de doenças, chamado
ozonioterapia, não tem amparo científico e, portanto, não pode ser
regulamentado.
O primeiro registro da utilização do ozônio para fins terapêutico foi em
1885, seguindo-se outro caso em 1892, em que o ozônio foi utilizado para o
tratamento de tuberculose. Em 1902, foi registrado o seu uso no tratamento de
surdez crônica. O ozônio foi tornando-se cada vez mais popular e foi
amplamente utilizado durante a I Guerra Mundial depois de verificadas as suas
propriedades anti-inflamatórias e anti-infecciosas após a aplicação nas
feridas infectadas e gangrena dos soldados. Segundo Dr. Glacus, os Estados
Unidos usou o tratamento com ozônio com muito sucesso, de 1885 até 1932, mas
em 1933 a AMA (American Medical Association) proibiu o uso do ozônio alegando
que não pode haver terapia que venha competir com os medicamentos da
indústria farmacêutica, e o médico que praticasse tinha sua licença cassada.
Atualmente, a ozonioterapia já foi regulamentada em vários países como
Rússia, Cuba, Alemanha, berço da ozonioterapia e onde mais de 20 mil médicos
praticam a técnica, e Itália. Nos Estados Unidos, 15 Estados conseguiram
liberar o uso do ozônio na medicina por meio de leis estaduais, que garantem
ao cidadão o direito de utilizar a terapia que lhe convém, mas é preciso que
o médico seja credenciado e que ambos, médico e paciente, assinem um termo de
responsabilidade sobre as implicações do tratamento.
Ao longo de 2009 e 2010, o grupo de pesquisadores da USP, coordenado pelo Dr.
Glacus, testou o uso do ozônio para inativar dez tipos de bactérias, entre
elas a KPC, uma das mais resistentes e que tem levado muitos pacientes à
morte. Segundo Dr. Glacus, bastaram 5 minutos de exposição ao jato de ozônio
para os agentes infecciosos fossem inativados. O mecanismo de ação é que o
ozônio destrói as paredes dos microorganismos.
Internacionalmente, relata-se que entre as doenças combatidas pela
ozonioterapia estão a asma, artrite, arteriosclerose, diversas doenças
dermatológicas como acne, micoses, eczema e psoríase, tratamento de feridas
infectadas e doenças causadas por vírus, como herpes e hepatites crônicas
virais, além de combater a celulite e a gordura localizada e ser eficaz no
tratamento antienvelhecimento.
São vários os métodos de aplicação da ozonioterapia: hidrozonioterapia, que
consiste em diluir o ozônio em água e aplicar na zona do corpo a ser tratada
ou ainda ingerir a mistura; vapor, em que o ozônio é aplicado no corpo
através de vaporizações, saunas; óleos ozonizados, óleos embebidos em ozônio
são aplicados com movimentos de massagem na zona do corpo a ser tratada, ou
na cobertura de feridas ; injeção subcutânea, em que o ozônio é injetado na
zona subcutânea da pele e auto-hemotransfusão, no qual se retira certo volume
de sangue e depois acrescenta-se ozônio ao sangue e depois reintroduzir esta
mistura no organismo, pela mesma veia em que se coletou.
No Protocolo de Pesquisa desenvolvido no Hospital das Clínicas, para o
tratamento do pé diabético, será utilizada a lavagem dos ferimentos com água
ou soro fisiológico ozonizado e nebulização da ferida dentro de sacos
plásticos por uma hora. Este procedimento pode ser realizado, por exemplo, à
beira do leito do paciente, em serviços ambulatoriais de tratamentos de
feridas ou até mesmo na residência do paciente.
Dr. Glacus é médico pesquisador do Departamento de Imunologia Clínica e
Alergia do Hospital das Clínicas da USP, consultor da Organização Mundial de
Saúde e Coordenador do Projeto de Pesquisas com Ozônio na USP. Incansável
batalhador pela regulamentação da ozonioterapia no Brasil, ele finalizou a
entrevista dizendo à nossa reportagem: “Eu não vim para este mundo para ser
um mero prescritor, para alimentar a ganância de lucros da indústria
farmacêutica, mas sim para procurar os meios para uma efetiva cura dos
pacientes”.
5 comentários:
Tenho uma amiga que desenvolveu um caso acentuado de psoriase e que apesar de ter sido tratada por via alopática, está a ser tratada por um naturopata mas a situação agravou-se nas ultimas duas semanas ao ponto de ter 30% ou mais do corpo coberto com psoriase escamada. As próprias articulações das mãos apresentam deformações motivadas pela psoriase.
Tenho um ozonizador e sugeri banho com o ozonizador a insuflar bolhas no agua.
Acha que é uma ideia boa que a irá aliviar?
Fico grato por uma resposta para meu email
d.barros942@gmail.com
Os melhores agradecimentos,
Diamantino Barros
Quarteira-Algarve-Portugal
entrei em contato com um ortomolecular que me indicou para o meu caso de próstatite supositórios de ozônio PERGUNTEI AS MILIGRAMA NÃO ME RESPONDEU MAIS, gostaria se pudessem me ajudar em fornecer ao valor em miligramas eu sei que ozônio cura se poder me enviar resposta por email AZEVEDOCLOVIS@HOTMAIL.COM
Eu tenho, ops, tinha psoríase no couro cabeludo e usei azeite de oliva ozonizado em casa e percebí a melhora já na primeira vez. Às vezes começa a coçar e eu uso à noite e lavo pela manhã e tá resolvido.
Onde consigo o suppsisupos de ozônio?
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